Vou contar tudo sobre mim!

•  Anônimo disse... 

Tenho respeito pela GPs que são mulheres com coragem e tranquilidade para fazer o que muitas desejam mas não se atrevem a fazer. E tenho também uma atração pela palavra "puta" que me soa como "safada" e liberada no sentido acima indicado. Para você, como é ser chamada de "puta"?

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De fato, fazemos o que muitas mulheres fantasiam ou já fantasiaram algum dia. Porque por trás da grande estigmatização que uma garota de programa sofre, existe o que qualquer mulher busca: ser desejada.

A palavra “puta” possui diversas conotações e pode ser interpretada de diversas maneiras…

Como sempre fui muito sexual, a palavra puta sempre excitou-me bastante. Bem antes de trabalhar como acompanhante, sentia muito tesão quando meu namorado me chamava de puta durante a transa. Naquele momento sentia-me totalmente a puta do meu homem, que estava ali louco de tesão por mim.

Hoje em dia, que literalmente sou uma puta, esta palavra não mudou para mim. Ser puta, ter diversos homens desejando o meu corpo, sonhando comigo todos os dias, é extremamente excitante. E saber que o desejo destes homens é tão grande, ao ponto deles pagarem para ter a minha companhia, é o limiar de todas as fantasias que já tive algum dia. E posso garantir: o desejo por esta sensação, também faz parte da fantasia e do sonho secreto de muitas mulheres de família e esposas dedicadas. Mas, sonhar não faz mal, né?

Para mim, ser chamada de puta, sexualmente falando, é um elogio. É como se o homem dissesse que está gostando de transar comigo e do prazer que estou proporcionando a ele. Pois, um homem não chama de puta uma mulher que se comporta como uma “santa” na cama. 

   

• Anônimo disse...

Adorei a resposta sobre "puta". Não serei mais tão "anônimo" para você, pois tanto fui eu mesmo quem te fez essa pergunta como te mandei anteriormente um e-mail em que te perguntava como vc se tornou garota de programa, do jeito que vc é agora, tão segura e soberana no que faz. Dois aspectos me interessam: a) do ponto de vista emocional, vc superou quais barreiras? b) vc fez algum tipo de planejamento ou pesquisa de mercado?

As barreiras que superei foram poucas, porque além de não ter dúvidas de que queira trabalhar como acompanhante, não passava por necessidades financeiras. Queria mesmo era tornar-me independente dos meus pais. Diante destas circunstâncias, não tinha muito a perder. Se não gostasse, desistiria sem compromisso com ninguém.
Tive bastante sorte com meus primeiros clientes. Achei um trabalho fácil e muito rentável. Então, decidi continuar... Na relação com clientes não tive o emocional abalado por possuir uma mentalidade aberta para o sexo. Tudo novo que surgia, via com curiosidade e com grande interesse em aprender e entender. Até hoje tem sido um grande aprendizado.

A única barreira que precisei superar foi a reação da família. Pois, nenhum pai e mãe deseja que uma filha torne-se puta. Ainda mais se esta filha está em uma família de classe média. A primeira pergunta que surgiu foi: Nunca lhe faltou nada, estudou em ótimos colégios, recebe mesada… Por que faz isto? 
E descobrir que a filha se prostitui porque gosta de sexo, é extremamente impactante num primeiro momento. Mas, somente num primeiro momento… Atualmente a relação com a família não poderia ser melhor.

Sobre o planejamento, posso garantir que qualquer profissão que a pessoa decida seguir, o planejamento e a pesquisa são primordiais para um possível crescimento na carreira. Sorte, contatos influentes, talento e pesquisa de mercado são os componentes fundamentais para sucesso de uma acompanhante.
Um mês antes de começar a trabalhar como acompanhante, fiz uma pesquisa detalhada de mercado. Como não conhecia nada sobre o assunto, precisei começar do zero. Visitei várias casas de massagem, termas, agências, privês, boates... Perguntei muito, tirei todas as dúvidas e descobri que aquele mundo não era a minha praia. Não queira trabalhar para outras pessoas. Durante esta trajetória conheci os sites de acompanhantes e percebi que poderia ser “dona do meu nariz”. Trabalhar a hora que quisesse, ter um fantástico salário 100% meu e tudo isto fazendo sexo, era tudo o que queria.
Mas, tornar-se uma acompanhante de luxo e de sucesso, não é fácil. Requer paciência, muita pesquisa, contatos influentes, honestidade com o cliente, talento e uma mente aberta para encarar o novo e o sexo sem tabus. Não é a toa que as chances de um cliente sair insatisfeito após um programa crescem cada vez mais.

A maior cilada em que uma acompanhante pode cair, correndo o risco de destruir um sucesso promissor, está nos contatos influentes. Meninas inexperientes tornam-se alvo de aproveitadores: pessoas que dão de um lado e tiram do outro. Dizem que estão ajudando, mas querem sexo ou grana em troca. Dizem que indicam clientes, mas a menina precisa diminuir o cachê (os famosos descontinhos para “amigos”). Estes aproveitadores são como urubus que rodeiam as acompanhantes com promessas fabulosas e quase irrecusáveis. Após cair na cilada, a garota dificilmente conseguirá se tornar uma TOP. Isto não é contato influente!
Bons contatos são pessoas que ajudam sem segundas intenções. Isto existe? Existe. São pessoas que a garota pode contar no momento de necessidade, sem precisar dar descontos ou transar de graça em troca. São pessoas que quando possuem conhecimento de uma novidade ou algo importante, orientam a acompanhante, fazem boas indicações, etc.
Enfim, chegar ao auge não é fácil.  Pelo caminho a garata vai se deparar com a concorrência, com as falsas promessas e com os aproveitadores. Por isto, a maioria desiste no meio do caminho.
 
Mas, se a acompanhante conseguir alcançar a meta desejada, manter-se no auge será ainda mais difícil. É preciso estudar o mercado constantemente, localizar os melhores fotógrafos e saber muito bem onde divulgar o trabalho. Porque existem meios de divulgação na internet que ao invés de promover a garota, a derruba. 
Observar as novidades, a concorrência e tudo o que se fala sobre o assunto é imprescindível. O trabalho é incessante. A maioria das garotas imagina que pode ser uma acompanhante de sucesso simplesmente anunciando em um site e aguardando em casa as ligações. Depois não entendem porque possuem poucos clientes.

 

• Vitor N disse...

Uma amiga minha, virgem técnica, tambem gostava de ser chamada de puta. A fantasia dela era ter pelo menos um dia, mas que eu saiba ela nunca concretizou isso.

Numa transa com fogo a palavra pode ser um elogio mesmo.

Realmente, se a palavra puta não for usada de forma vulgar e o clima durante a transa estiver quente, ela pode se transformar numa ótima aliada do casal. O importante é ficar atento  para utiliza-la no momento certo e com a pessoa certa, e evitar um resultado contrário do previsto.
Vitor, você comentou algo que me deixou curiosa: o que significa exatamente uma “virgem técnica”? 

 

• Vitor N disse...

Querida Isa, quer dizer que ela permaneceu muito tempo virgem na frente, mas sua boquinha e o seu bumbum trabalhavam bastante. Ela era tecnicamente virgem, e (riamos muito) tambem no signo. Nesse sentido ela continuou virgem hehehe!

Não tive a oportunidade de vivenciar esta virgindade técnica... Perdi a virgindade por completo: bunda e bocetinha.

No caso de sua amiga, o interessante é que quando ela decidir perder a virgindade pela boceta, poderá até mesmo dizer que nunca fez sexo na vida...
Conheço algumas colegas de trabalho que fazem algo parecido com seus namorados ou maridos: dizem que são virgem anal. Mas profissionalmente dão a bundinha todos os dias... Em suma, os maridos ou namorados acabam acreditando que suas mulheres são inocentes, quase virgens. Outras dizem que tiveram apenas um homem na vida. A finalidade é que seus companheiros nunca desconfiem do trabalho de acompanhante que possuem. 
Também conheço mulheres que não são acompanhantes e levam uma vida sexualmente ativa. Quando arrumam um namoro sério, dizem que são praticamente virgens.  Este comportamento ocorre  porque uma mulher sexualmente ativa ainda é mal vista pela sociedade.

• Anônimo disse...

Já que tocou no assunto de namorados e maridos, gostaria de saber, genericamente, sem precisar entrar em detalhes pessoais, como você (ou qualquer acompanhante) faria caso se apaixonasse e viesse a namorar (pode ser que tenha um namorado!), em relação a contar pra ele e ele não queira que continue. Ou seja, você pararia, mentiria que parou ou o abandonaria? Eu sei que a resposta pode variar caso a caso, paixão a paixão, mas friamente falando, como se prepara para se comportar quanto a esse tema?

Querido.
Não posso responder pelas outras garotas. Cada acompanhante se comporta de uma forma específica quando se depara com uma situação como esta. E independente das escolhas que fazem, certamente possuem motivos justificáveis para as decisões que tomam.
Na verdade, apesar de você mencionar que não preciso entrar em detalhes pessoais, sua pergunta, totalmente direcionada, deixa-me sem saída…

Cada garota decide trabalhar como acompanhante por uma razão. Quando iniciam, algumas já são casadas, algumas entram para conseguir um casamento, outras se envolvem com clientes, algumas possuem namorados e outras arrumam depois. As variantes são as mais diversas.
O que percebo é que a maioria das garotas conta a verdade quando começa uma relação amorosa. Geralmente as que escondem são aquelas que já possuíam um relacionamento quando iniciaram na profissão.

Se apaixonar e namorar na profissão de acompanhante, é a coisa mais fácil e comum deste mundo. Primeiro porque estamos diariamente em contato com vários homens interessantes. Segundo, porque as acompanhantes de luxo, de um modo geral, são mais bonitas e sensuais que a média da mulherada. O que facilita imensamente a paquera quando saímos a noite. Conclusão: somente ficamos sozinhas, se quisermos!

Pelo que entendi, a sua pergunta refere-se ao segundo caso, em que conhecemos um homem na balada ou em qualquer lugar fora do ambiente de trabalho.
Neste caso, é claro que na primeira noite, não vamos sair falar que somos acompanhantes. Seria totalmente desnecessário e pouco inteligente. Após alguns encontros qualquer mulher consegue perceber o direcionamento que aquela paquera está tomando. É neste momento que cada acompanhante decide o que fará…

Como lhe falei, não posso responder pelas outras garotas. No meu caso, não mentiria desde o início. Se o namorado depois de certo tempo pedisse para parar, não pararia...
Se quando o homem me conheceu, falei toda a verdade, e ele aceitou, não é justo me pedir para sair da profissão depois de algum tempo.
Esta é uma profissão muito bem remunerada. Tão bem remunerada que não ganharia nem um décimo do que ganho em qualquer outra profissão, com a idade que tenho (e até mesmo depois de muitos anos de carreira). Seria uma atitude inteligente passar a ter uma renda mensal de 2 mil reais no momento da minha vida em que ganho quinze vezes mais? Não me arrependeria no futuro, quando já não tivesse mais idade e corpo para ganhar o mesmo? Ou o namorado apaixonado poderia suprir esta diferença? Materialismo da minha parte? Não, realismo.

Tenho colegas de trabalho que conseguiram casar, mesmo continuando a trabalhar como acompanhantes. E posso afirmar que quando a paixão é verdadeira, o homem aceita o trabalho da garota. Porque, se ele pensa em ficar realmente com esta mulher, sabe que o trabalho dela ajudará bastante na futura vida a dois do casal. E não estou falando sobre jogos de interesses. Estou falando sobre encarar a nossa realidade social de forma racional e inteligente.   

Também já presenciei muitas meninas deixarem sua profissão no auge da carreira por causa da pressão do namorado e dois ou três meses depois, quando o namoro acabou, elas não conseguiram mais retornar de forma plena na profissão.

É claro que existem casos em que a acompanhante atende a solicitação do namorado e mais tarde a relação acaba dando certo. As situações em que a garota aceita numa boa deixar de ser acompanhante para ser namorada e futuramente esposa, são os casos que mencionei acima: mulheres que decidem trabalhar como acompanhante para conseguir um bom casamento. E afirmo isto, porque sei que quando a mulher é muito sexual e gosta de grana, não consegue ser de um só homem. Se ela apenas gostar de grana, conseguirá numa boa. E sabemos que a maioria das acompanhantes entra no caminho da prostituição por motivos exclusivamente financeiros.   

Por último você  pergunta como uma garota se prepara para se comportar numa situação de paixão.
Não existe preparo. Nunca sofri com esta situação porque nunca menti sobre a minha profissão. Portanto, se o homem com quem estou me relacionando não a aceita, a relação acaba antes de um envolvimento mais profundo. Ambos não saem machucados no final. Por isto, sempre aconselho as garotas a não mentirem e a não terem medo pois, elas não terminarão sozinhas.
O que observo é que todas as garotas que gostavam da profissão e desistiram por pressão do namorado, se arrependeram. Ressalto: todas as que gostavam da profissão. 

• Anônimo disse...

Oi. Tuas fotos são lindas. É tudo isso mesmo? É comum uma puta deixar o cliente tirar uma foto da genitalia no celular sem a identificar? O que pensas disto?

Nos dois anos que trabalho como acompanhante e após diversos clientes, posso lhe garantir que nunca recebi um convite como este. Não é possível responder pelas outras garotas. Para mim este pedido não é comum.
Penso que se a garota estiver de acordo com o pedido do cliente, não é nada demais. Eu, particularmente não aceito que clientes tirem fotos de mim, principalmente estando nua. Mas, conheço garotas que aceitam. Acredito que numa relação cliente/acompanhante vale tudo o que for acertado previamente entre contratante e contratada. Surpreender a garota somente no momento do encontro com fetiches e pedidos peculiares pode gerar um clima super desagradável e destruir um promissor encontro. Portanto, é aconselhável esclarecer todos os detalhes do programa via celular, inclusive se a garota permite ou não ser fotografada. Desta forma, o próprio cliente se assegura e evita transtornos.    

• Anônimo disse...

Olá. Sou o "anônimo" das perguntas da "puta" e de como você começou a trabalhar como GP. Agradeço a atenção e o esforço que dedicou às minhas perguntas. Quero saber agora: houve um momento em que vc se deu conta que já tinha atingido a marca de mil homens atendidos? "Homens", não programas feitos, bem entendido. Se sim, foi para vc um momento especial? Para ti e para outras GPs, é possível dizer alguma coisa como "somente depois do milésimo homem é que uma mulher pode fazer tal coisa ou assumir a atitude tal..." Se sim, o que seria? Beijos e espero divertir-me com vc numa próxima vez que for ao Rio de Janeiro.


Oi querido anônimo.

Para lhe ser bem sincera, não tenho noção alguma de com quantos homens já transei. E este desconhecimento não é porque perdi a conta, mas simplesmente porque nunca tive interesse algum em contar.
Nós mulheres não somos como alguns homens que anotam num caderninho todas as mulheres com quem transam e depois orgulham-se ao mostrar para os amigos, como um troféu. Para uma mulher, o importante é a qualidade de uma transa e não a quantidade.
Apesar de ser uma acompanhante e de adorar dar todos os dias para homens diferentes, não vejo nada de especial em uma mulher já ter tido centenas de parceiros sexuais. Socialmente falando, isto não é algo de que uma mulher consiga se orgulhar. No caso das acompanhantes o orgulho vem das conquistas financeiras e do crescimento pessoal, nada além disto.  

Achei curioso a escolha do número mil e do questionamento se após o milésimo homem uma mulher pode fazer tal coisa ou assumir tal atitude. Respondo claramente que não. A vida de uma acompanhante continua a mesma entre o homem 999 e o homem 1.000. Nada muda na vida de uma acompanhante com esta passagem para o quarto dígito.
A quantidade de homens que uma acompanhante já ficou não é analogicamente como completar 18 anos, em que a pessoa pode fazer coisas que até um dia antes de completar a maioridade não podia fazer.

Homens e mulheres lidam de forma muito diferente com a quantidade de parceiros que tiveram. Para o homem a quantidade de mulheres com quem já ficou é algo para se orgulhar. Um homem pode comer desde a gata da Playboy até a sua humilde empregada doméstica : ambas irão igualmente para a sua contagem no bloquinho de notas.
As mulheres não se preocupam muito com a quantidade. Quando saem para a balada querem sempre os mais bonitos e fortes (que elas acham que serão os bons amantes), se não conseguem, preferem terminar a noite sozinhas do que sair com qualquer homem simplesmente para aumentar sua contagem. Os homens também querem as mais bonitas porém, se não conseguem, vão para cama com qualquer outra que aceitou o convite. 

Com as acompanhantes acontece o mesmo. Nós preferimos ficar com clientes que já conhecemos do que aumentar nossa lista de novos parceiros. Os motivos são claros: quando saímos pela segunda ou terceira vez, o sexo vai ficando melhor e mais gostoso.

Em contrapartida, os garotos de programa que conheço e que atendem somente mulheres, dizem preferir estar com novas clientes (que estão conhecendo pela primeira vez). E se orgulham por já terem ficado com X mulheres (clientes ou não).

• Anônimo disse...

Linda e querida Isa! Para você, tornar-se GP implicou em renunciar ao (alegado e suposto, não sei) sonho de toda mulher casar-se, ter filhos e família. Ligado a isso: vc já disse que GPs tem vida particular, namorados, interesses intelectuais como toda mulher. E que vc gostava de ser chamada de "puta" qdo transava com seu namorado antes de ser GP. Agora que vc é uma puta mesmo, como é uma puta na cama com seu namorado? Por último: já te aconteceu de um cliente frequente começar a ter um relacionamento romântico com vc? Isso pinta? Como vc lida com isso? Beijos com muito carinho.

Anônimo,

suas perguntas já foram respondidas neste tópico "Vou contar tudo sobre mim".
E pelo que percebi você leu o tópico com atenção, pois nestas suas três perguntas, você mesmo já respondeu duas delas. Certamente as respostas que dei aos leitores anteriores tirarão suas dúvidas.
Apenas lembrando que uma mulher não nasce acompanhante. Ela torna-se e permanece uma acompanhante durante um período muito curto de sua vida. Não confuda as coisas, querido. Acompanhante de luxo é uma profissão como qualquer outra. O diferencial é que nesta profissão namorar, casar e ter filhos é muito mais fácil do que em outras profissões, simplesmente porque estamos nos relacionando o tempo todo com diversos homens interessantes e de bom nível, num número muito maior. Temos mais opções e terreno propício para iniciarmos um eventual envolvimento mais sério. É claro que um romance entre uma acompanhante e um cliente pode surgir do mesmo jeito que um romance entre colegas de trabalho surge. Ser uma acompanhante não é nenhum bicho de sete cabeças. O preconceito é que faz algumas pessoas acharem que não pode existir sentimentos entre quem trabalha com sexo e quem contrata seus serviços. Mas, existe sim, sentimentos de amizade, carinho, respeito e até mesmo romance. Isto é normal, somos humanas também.

O interessante é que ninguém pergunta para uma mulher de negócios se ela precisou renunciar ao sonho de casar-se e ter filhos. E na verdade, são estas mulheres que renunciam a toda uma vida pessoal e de lazer e decidem engravidar por volta dos 45 anos, quando conseguem arrumar um companheiro. Ao contrário das acompanhantes, que vivem cercadas de pretendentes e muitas vezes possuem um salário bem maior do que o da empresária e tempo suficiente para curtir as coisas boa da vida.

Evidentemente que não estou aqui dizendo que ser acompanhente é melhor do que ser empresária e vice-versa. Mas, como o tema de sua pergunta é sobre relacionamento e vida pessoal, estou deixando claro que as mulheres que decidem tornar-se acompanhantes acabam adquirindo uma rede de relações muito maior do que qualquer outra mulher. Portanto, dificilmente vejo uma acompanhante renunciar a sonhos como este que você citou. A decisão mais difícil e corajosa ela já tomou: tornar-se acompanhante.

O que noto é que existe ainda um preconceito muito grande quando o assunto é prostituição. Algumas pessoas não aceitam que uma mulher decida tornar-se acompanhante por gostar de sexo e de dinheiro. Certas pessoas acreditam que uma mulher resolve se prostituir somente por duas razões: pobreza ou problemas de relacionamento. Este é mais um mito que precisa ser quebrado.

Tamanho é documento?

• Anônimo disse...

Querida Isa! Quero te fazer aquela pergunta clássica sobre o “dito cujo”, cuja resposta clássica é o “tamanho não é documento”. É pura curiosidade, pois não tenho galho nenhum com o meu próprio. Mas, francamente, mulher não prefere grande? Como vc lida com um pequeninho? Outra curiosidade relacionada: pela sua experiência, é verdade que japonês tem “aquilo” pequenino? Beijos carinhosos na sua bucetinha....

Oi anônimo.

Quase todos os homens que possuem grilo ou complexo com relação ao tamanho do próprio pênis, me fazem esta pergunta. É claro que exceções existem em tudo na vida, e acredito que o seu caso possa ser uma destas exceções.

A sua pergunta, apesar de ser uma pergunta, expõe claramente que você acredita que as mulheres preferem homens de pênis grande.
De um modo geral, somente uma mulher ou um homossexual poderia responder mais fielmente esta pergunta. O problema é que na maior parte das vezes as mulheres mentem ou até mesmo desconhecem o que gostam ou o que não gostam durante o ato sexual.  

Na verdade, as mulheres preferem os homens que fodem bem, que as fazem gozar gostoso e que as deixem loucas de tesão. E não é o tamanho do pênis que determina este resultado. O que comumente acontece é que os homens de pênis grande costumam ser melhores na cama do que os homens de pênis pequeno. E a explicação para este fenômeno é muito simples.

A mídia pornográfica tenta passar a imagem de que toda mulher gosta de sexo com homens de pênis grande. Os atores sempre dotados, atuam muito bem, quase “confirmando” o mito. Este conceito já está definido e é aceito de um modo geral. O Brasil por possuir uma sociedade muito machista também estimula esta crença. O foco que deveria ser a boa performance volta-se para o tamanho do pênis. Não seria este um dos motivos para tantas queixas sexuais?

E diante destes fatos, como fica a vida de um homem que nasce com pênis pequeno ou pensa que tem o pênis pequeno (grande maioria)? Digo isto porque já presenciei homens com mais de 20cm de pau lastimando sobre o quanto desejariam ter o pênis maior… Independente do tamanho do pênis, quase 100% dos homens estão insatisfeitos com o tamanho do  seu próprio pênis e lamentam profundamente por não terem sido “presenteados” pela genética.

De forma concreta e racional vamos imaginar então a vida de um homem que nasce com o pênis pequeno e de outro que nasce com o pênis grande.

O cara com o pênis pequeno constata isto desde muito jovem e sofre com tal descoberta. Os primeiros contatos com os colegas de escola no vestiário são terríveis. Este rapaz passa a sentir-se inferior aos demais colegas. A partir daí sua auto-estima diminui. A confiança abaixa e todas as dificuldades normais da idade se multiplicam. Torna-se introvertido e com dificuldades de se relacionar com garotas por achar que elas não gostarão do tamanho do seu pênis (lembrando que uma adolescente está preocupada com coisas muito mais importantes para ela do que o pênis de qualquer rapaz). Este garoto deixa de sair com a turma para ambientes com praias. Vai se fechando no próprio mundo. E quem convive com ele não percebe os motivos pelos quais o rapaz tornou-se, de repente, introvertido e tímido. Porém, as cobranças surgem por parte da família e dos amigos a respeito da ausência de namoradas, etc. Enfim, este rapaz já inicia uma vida sexual mais tarde e acreditando que não agradará mulher alguma. Conclusão: não progride e acaba tornando-se um homem ruim na cama por falta de prática e de confiança. Espera-se que com o tempo ele vá superando este “trauma” e torne-se um adulto confiante e um bom amante. Mas, garanto que são poucos os rapazes que conseguem superar esta barreira e tornam-se homens bons na cama. Portanto, as mulheres se afastam. E o mito se concretiza.

Em contrapartida, o garoto com o pênis grande começa a receber estímulos positivos desde muito cedo, já dentro de casa. O pai fala constantemente: “Este é o meu garoto, puxou ao pai. Vai dá trabalho para mulherada.” Este rapaz no vestiário do colégio “mostra” orgulhoso o seu membro (os homens competem o tempo todo). Cresce então um rapaz confiante, que não tem medo de abordar e paquerar garotas. Na cama ele acredita que é o melhor devido ao tamanho do pênis e tem enormes chances de aprender as práticas sexuais, simplesmente porque pratica mais e com mulheres diversas. Consequentemente torna-se um bom amante e logo o boato corre e a mulherada toda deseja experimentar também. Conclusão, esta sequencia positiva faz com que ele consiga se aprimorar gradativamente. E o mito se concretiza.   

É claro que aqui coloquei um simples exemplo muito resumido. As vertentes são inúmeras e cada caso é particular, mas o foco é o mesmo em qualquer situação: o tamanho do pênis.

Sua segunda pergunta é: “Como você lida com um pequenininho?”

Lido da mesma forma como lido com o pênis grande. Uma acompanhante não é contratada para julgar os aspectos físicos dos seus clientes. Os pré requisitos de um cliente devem ser: higiene, educação, ter palavra e cumprir o combinado (igualmente para as acompanhantes). O cliente ser gordo, magro, baixo, alto, feio ou bonito, não interfere na qualidade do meu atendimento. Alguns homens precisam entender que para uma mulher ver um pênis pequeno, médio ou grande é quase semelhante ao homem ver um par de seios pequeno, médio ou grande. Primeiramente as mulheres estão preocupadas com os resultados: se o cara fode bem. E depois existe outro detalhe: as mulheres possuem profundidade vaginal diferentes Uma mulher pode aguentar um pênis de 15 cm numa boa enquanto outra considerar que é grande demais para ela.

Acredito que se os homens começassem a se preocupar mais com a performance e deixasse de lado o tamanho do pênis (aceitar: já que ainda não existe solução para mudar isto), haveriam mais homens bons na cama e mulheres felizes. Lembrando que a mulherada também tem sua parcela de responsabilidade no fator insatisfação.  

Mas, como sua pergunta é como uma acompanhante lida com tamanhos de pênis, comumento ouço de algumas que o melhor cliente é o de pênis pequeno, porque o risco de ficarem machucadas é bem menor e assim não perdem um ou dois dias de trabalho para se recuperarem das sequelas físicas. Entretanto, acredito que este problema de ficar ou não machucada está mais voltado para a forma como ocorre a transa do que necessariamente  para o tamanho do pênis.   

Sua ultima pergunta: “Pela sua experiência, é verdade que japonês tem “aquilo” pequenino?”

Querido, que curiosidade estranha esta sua!
Jamais falarei sobre características íntimas dos meus clientes. Isto não seria nada ético e profissional. Se você perguntar sobre minha vida, posso lhe responder francamente, mas não peça-me para falar sobre aspectos físicos dos meus parceiros sexuais. Isto não faço.

Apenas posso lhe informar que o tamanho do pênis de um homem é determinado pela junção genética dos orgãos feminino e masculino. Tentar classificar através da aparência física o tamanho do pênis de um brasileiro, é quase impossível, mesmo que aparentemente o homem tenha olhos puxados, seja negro, mulato ou loiro. Visto que estamos num país com diversas misturas étnicas. No Brasil, olhar para um negro e deduzir que ele tem o pênis grande ou olhar para um japonês e pensar que ele tem o pênis pequeno faz parte simplesmente de um estigma criado por crenças pessoais.  

O que busca uma acompanhante?

•  Anônimo disse...

Querida Isa, tudo bem com você?
Primeiramente queria dizer que foi muito bom conversar com você ontem a noite. Já disse isso, mas digo agora pra você saber quem está escrevendo. Queria aproveitar esse assunto de como você começou na profissão pra fazer uma pergunta: Você só fala sobre aspectos positivos da sua profissão e a minha pergunta é a seguinte: Como é fazer sexo com uma pessoa que não seja atraente fisicamente pra você, ou até repugnante. Nessa hora não é difícil ? Como você reage a estas situações ?

Oi querido.

Nossa conversa de ontem foi ótima. Estava com saudade dessas conversas. Precisamos agora é manter a saudade de nossas transas.

Fantástica pergunta. Bastante pertinente, pois muitas pessoas já me perguntaram o mesmo, principalmente as mulheres.

Quando uma garota decide se prostituir, a última coisa que ela está preocupada é com a aparência física um cliente. Nossa maior preocupação é se o cliente será uma boa companhia, se será educado, gentil, higiênico e honesto com o pagamento.
Temos clientes de todos os tipos físicos. Geralmente, os clientes de uma acompanhante de luxo são de classe alta, educados e bem cuidados. Isto basta para não haver repugnância. Alguns destes estão acima dos 50 anos, sendo comum termos alguns em torno de 70 anos ou mais.

Não nos tornarmos acompanhantes para estarmos com homens bonitos, jovens e fortes (estes não contratam acompanhantes). Decidimos nos tornar acompanhantes de luxo para estarmos com homens de bom nível, gentis, educados e que possuem condições suficientes para pagar pela nossa companhia.
Quando queremos transar com homens fortes de 20 anos, vamos a balada e escolhemos o cara que quisermos. Os jovens não procuram acompanhantes primeiramente porque são solteiros e segundo porque é muito fácil conseguir uma garota bonita e de bom nível para transar de graça.  
Comumente, os homens que buscam acompanhantes são os casados há alguns anos e os famosos. Pois ambos precisam do sigilo para estar com outras mulheres.

É claro que existem clientes agradáveis e clientes que não gostamos muito da companhia, simplesmente por questão de empatia. Mas, o que me faz ter repugnância de um cliente são fatores que não tem nada a ver com a aparência física. Geralmente são casos em que o cliente destrata a garota, ou tenta convencê-la verbalmente a fazer coisas que estão além do combinado ou quando falta higiene. Mas, estes casos são raros com acompanhantes de luxo.  
 
Respondendo a sua pergunta, quando deparo-me com algum cliente que age de forma desagradável, simplesmente sou profissional. Faço bem o que tenho que fazer e depois de uma hora, nunca mais terei que estar com aquela pessoa. Simples e não há sequelas psicológicas. Simplesmente esqueço o assunto. Uma acompanhante precisa estar preparada psicologicamente para ouvir algumas “bobagens” e ignorar.

Quando você menciona que só falo dos aspectos positivos da profissão e fica surpreso por não comentar sobre os negativos é simplesmente porque os negativos são mínimos. Uma acompanhante de luxo dificilmente tem problemas com seus clientes. Entretanto, em qualquer profissão do mundo as pessoas se desentendem alguma vez na vida. Por que seria diferente com a prostituição?
A única diferença é que quando você trabalha em uma empresa ou em local comercial terá que aturar o cliente chato e atendê-lo muito bem com um lindo sorriso, todas as vezes que ele aparecer e também terá que engolir muito sapo. A acompanhante não precisa passar por isto. Quando não gosta de ficar com algum cliente, pode recusar-se a atendê-lo novamente. Portanto, até mesmo nesta situação, o trabalho como free lance favorece a acompanhante.   

Uma acompanhante de luxo, que gosta do que faz, busca sempre o prazer (dela, ou do cliente, ou de ambos) e para isto, a performance do homem é mais importante do que a sua aparência física. E quando refiro-me a performance estou falando sobre um conjunto de fatores, como: gentileza, educação, charme, higiene, sedução, carisma, elegância, bom nível, etc.
Diferentemente das mulheres, alguns homens preferem transar com uma mulher bonita, mesmo que esta não seja inteligente, educada ou de bom nível.

Um exemplo: os piores encontros que tive até hoje foram com clientes famosos (é claro que não estou generalizando, já fiquei com famosos fantásticos). Isto ocorre porque quanto mais bonito e importante na mídia este famoso torna-se, mais arrogante e insuportável fica. E mais loucas e bizarras tornam-se as suas fantasias. Garanto que muitos dos galãs globais que as mulheres tanto sonham e se masturbam pensando neles, ser tornariam um pesadelo, após conhecê-los pessoalmente.
Esta é parte difícil da profissão porém, financeiramente compensadora.  Acompanhado das fantasias malucas e do falso glamour, está um cachê entre dez a vinte vezes superior ao meu cachê tradicional, por apenas poucas horas.
Mas, se em qualquer profissão existem os dias em que a função é mais trabalhosa, por que seria diferente no mundo das acompanhantes? A diferença, é que como lidamos diretamente com as pessoas no seu momento mais intimo e transparente, mesmo nos encontros difíceis, está profissão é muito compensadora, seja no lado financeiro, emocional ou de aprendizado pessoal.     
 
Em suma, se colocar em uma balança, o trabalho de acompanhante é 95% positivo.  

Como se tornar um bom amante?

• Anônimo disse...

Oi Isa
Tenho 19 anos e muitas dúvidas, talvez porque só transei duas vezes.
Como fazer um sexo oral gostoso numa mulher?
Como dar um bom beijo de língua?
E a melhor forma de comê-la por cima ou de frente?
E você goza todas as vezes que atende seus clientes?

Querido anônimo.

Independente da idade, dúvidas sobre sexo sempre existirão. Tentar desvendá-las, pesquisar e estar sempre atento é o qualquer pessoa deveria manter durante toda a vida sexual. Continue assim, pois certamente você terá grandes chances de ser um ótimo amante. É claro que um maior número de experiências sexuais lhe dará mais suporte para se aprimorar, porém, algumas transas bem realizadas valem mais do que muitas mal feitas.

Não existem respostas  exatas para as suas perguntas, porque cada mulher gosta de beijar e transar de uma forma específica. Certas vezes algo que deu muito certo com uma garota, pode ser uma tragédia com outra. É preciso estar sempre atento a linguagem corporal de cada mulher. Perguntar se ela está gostando da transa é algo que você não deve fazer. Caso queira ser um bom amante, precisará aprender a “ler a mente” das mulheres. Posso lhe garantir que com dedicação e atenção, não será tarefa tão difícil. Mas, fique esperto: desde o primeiro encontro  você estará sendo avaliado pela gata. Ela tentará descobrir se você é um bom fodedor, se será capaz de lhe dar prazer e se portanto, valerá a pena ir para a cama com você. Esteja atendo as perguntas e respostas dela. Você não precisa ser sincero, e sim dar as respostas que ela espera ouvir.
Passado por este desafio, finalmente você estará na cama com a gata. Se foi bem sucedido na primeira etapa, não vai estragar tudo na segunda, né?

Na cama, a mulher precisa se sentir segura para se soltar. Você precisa mostrar que sabe o que está fazendo e que ela pode ficar tranquila, pois sentirá prazer e terá uma noite maravilhosa. Nunca mostre insegurança, mesmo que não saiba como agir. Se estiver fazendo algo e notar que ela não está curtindo muito, mude de estratégia. Mas, nunca pergunte o que ela está achando sobre sua performance (isto é terrivelmente fatal). Se ela estiver gostando, você perceberá, não restará dúvidas.
Uma mulher quando gosta da transa com um homem, deseja “retribuir” o prazer que recebeu, como uma forma de gratidão e também para não “perdê-lo” para as outras. Estas formas de retribuição geralmente são oferecendo sexo anal, deixando gozar na boca ou sedendo qualquer outra coisa que o parceiro deseja e que ela não costuma oferecer.
Mas, isto já é um passo mais avançado. Nós ainda estamos no beijo...

Um beijo legal é um beijo não muito babado. Geralmente as mulheres dão a indicação de como querem o beijo. Portanto, não comece engolindo a boca da garota, enfiando a língua totalmente dentro dela. Isto pode intimidá-la e esfriar o clima. Comece com beijos suaves e vá avançando de acordo com a indicação da garota. Beijos no pescoço também são bons para esquentar o clima, mas por favor, nada de enfiar a língua na orelha da gata e ficar lambendo com aquele barulho de saliva e respiração. Isto é horrível e “brochante”. Um sussurro, uma lambidinha na ponta da orelha é legal, mas pare por aí.
Ao falar no ouvido da gata, não diga que ela é linda, que adorou seu perfume, ou que está morrendo de tesão por ela: isto ela já sabe! Diga algo que a deixará com tesão: “os homens desta balada não param de olhar para você, tenho certeza de que todos adorariam estar no meu lugar.” A mulher deseja sempre se sentir uma rainha, por isto  compete constantemente com as outras mulheres, buscando sempre o homem mais “forte”. Mostre então que você é este homem e que ela fez a escolha certa.

Sexo oral em uma mulher: 

As mulheres possuem gostos particulares, por isto não crie regras. É claro que existem alguns tipos de chupadas que são preferidas por uma maioria de mulheres, mas isto não é regra: você pode fazer uma chupada ótima, onde 9 entre 10 mulheres não resistirão. Mas, lembre-se que sempre existirá uma que gosta de outra maneira. Portanto, tente sempre observar as reações da garota. Não faça algo simplesmente porque você acha que ela vai gostar. O foco é a gata e não o que você acha que é melhor para ela, ou o que seu amigo disse que deu certo com outra garota. As coordenadas a própria gata dará de forma não verbal. Se você espera que uma mulher fale sobre o que gosta e lhe dê as indicações verbalmente, desista! Dificilmente ela fará isto verbalmente. Como lhe falei no início da nossa conversa: as mulheres esperam que os homens consigam “ler suas mentes”.

Uma boa chupada deve manter um ritmo contínuo e sempre na mesma intensidade. Até chegar ao ritmo que a gata gosta, você deve tentar diversas formas. Por isto, a atenção nas reações dela precisa ser constante. Sugar ou morder o grelo não é excitante para uma mulher: não vá por este caminho. Algumas mulheres preferem uma chupada mais suave, outras mais intensas. Comece sempre pela suave e vá tentando descobrir o ritmo dela. Foque no grelo, pois é através dele que a mulher atinge o orgasmo. É claro que antes de encontrar o ponto forte da garota, você pode lamber outras partes da bocetinha e até o cuzinho dela. Mas, depois que iniciar os movimentos contínuos, não pare até ela gozar. Se ela não  conseguir gozar, é porque você não lhe deu o tempo suficiente, ou não encontrou o ponto certo ou não conseguiu deixá-la a vontade para se soltar. A mulher sempre precisa se sentir segura, para se soltar na cama.
Você deve estar pensando. “Poxa, mas sou eu quem precisa fazer “tudo!?!" Exatamente. Ser homem (macho) não é fácil. Mesmo que seja uma transa casual, a mulher estar sempre buscando (subconscientemente ou não) o homem que será o melhor “reprodutor”: o cara bom na cama, que sabe o que está fazendo e faz bem.

Você também me pergunta qual é a melhor forma de comer uma mulher por cima ou pela frente.
Querido, cada mulher curte uma posição. Você só saberá a melhor posição para cada uma, após conhecê-las melhor. Entretanto, independente da posição, o ato sexual é o momento para você elogiar o corpo da garota. Uma das maiores inseguranças de uma mulher quando decide ir para cama com um homem é: “Será que ele gostará do meu corpo? Será que conseguirá sentir tesão ao ver meu corpo? Será que sou sensual?” A tensão é enorme e muitas não conseguem relaxar. Portanto, mesmo que a mulher não seja bonita, faça-a se sentir a mais linda de todas, a mais deseja, a única. Então, você terá uma mega transa com uma mulher que se entregará totalmente. Faça-a sentir que você escolheu ela e não qualquer outra, porque ela é a melhor. Mesmo que seja somente uma transa casual e você não tenha pretensão alguma de voltar a transar com a garota ou de vê-la novamente. Certamente os frutos virão... Ela ficará louca pela transa e contará para as amigas, que logo vão querem experimentar também.

Comer pela frente é algo mais íntimo. Caso você faça isto num primeiro encontro, tome cuidado para não parecer muito romântico ou “gamadão”. Lembre-se: ela continua lhe avaliando. 

Outra dica: num primeiro encontro, não é indicado deixar a gata ficar por cima, mesmo que ela insinue este desejo. Cuidado: pode ser um teste. A maioria das mulheres não gosta de homens submissos. Esta posição deixa qualquer homem muito vulnerável e a mulher no comando (os submissos adoram esta posição e as dominadoras idem). Portanto, ela pode estar tentando testar até que ponto você se deixa submeter aos “comandos” dela. Tenha atitude neste momento e mostre quem estar no comando, porque é isto que ela espera de você (que fique claro, uma maioria de mulheres, mas não todas. Existem exceções).   

Por último, você pergunta se gozo com todos os meus clientes.
O ato de gozar é algo que não depende somente de mim, depende do meu parceiro também. Gozar não é um passe de mágica, em que o homem ou a mulher diz “agora vou gozar” e goza. Evidente que gostaria de gozar com todos os meus clientes mas, sou contratada para fornecer os meus serviços e neste contrato não inclui necessariamente uma gozada da minha parte ou da parte do cliente. 

Vou explicar: clientes contratam acompanhantes para realizar fantasias diversas. Existem os clientes que querem uma acompanhante para realizar uma boa transa com o objetivo de prazer para ambos. Mas, existem clientes que nos contratam para realizar fantasias específicas. Por exemplo, tenho clientes que me contratam somente para beijar os meus pés e nada mais, outros me chamam para fazer apenas um oral, alguns querem somente conversar, outros pedem banho dourado. Em situações como estas, onde nem mesmo fui tocada, como poderei gozar? Porém, isto não me incomoda, muito pelo contrário: quando sou contratada, meu objetivo primordial é deixar o cliente satisfeito, é saber que consegui realizar com êxito a fantasia solicitada.

Sexo Oral

• Marcos disse...

Sou tarado por sexo oral e percebi que vc adora fazer. Conte em detalhes como é pra vc fazer sexo oral e o que vc sente quando recebe uma bela gozada na boca.

Querido Marcos.

Não é possível detalhar sensações como o prazer. Simplesmente a gente sente e sabe que bom demais porém, não consegue descrever. Adoro fazer sexo oral porque gosto de dar prazer ao homem. Mas, independente se a gozada é na boca, na boceta ou na bundinha, saber que um homem gozou em decorrência ao prazer que lhe proporcionei, é extremamente excitante para mim. O especial do sexo oral é que posso assistir quando o homem sente prazer. Ver e sentir a porra de um homem jorrando e escorrendo pela minha boca é fantástico.  Isto torna o sexo oral especial.

Posições sexuais

•  Anônimo disse...

Excitante cena, aposto. Primeira vez que visito o blog e já fiquei alucinado por vc. Me tire uma dúvida. Por que a "maioria" das meninas não curtem um 69? Acho excitante e uma boa posição para tornar um clima mais quente. Bjs de um futuro parceiro! 

A maioria das meninas não curte a posição 69 porque se trata de uma das posições mais incômodas para a mulher.
Para o homem, que geralmente fica por baixo deitado confortavelmente, esta posição é fantástica. Além de ter uma visão panorâmica da buceta, cuzinho e bumbum da mulher, também sente o prazer de ser chupado.

Em contrapartida, a mulher precisa ficar de quatro, inclinada para frente e apoiando todo o peso do seu corpo em apenas um dos braços, pois o outro ela utiliza para auxiliar no boquete. O quadril precisa abaixar de forma que os joelhos se afastem o suficiente para caber o tronco do homem entre eles. Isto faz com que ela perca o apoio necessário dos joelhos que lhe dariam equilíbrio. Durante todo este esforço físico, ainda precisa fazer os movimentos de vai vem durante o boquete. Tal processo é muito desgastante fisicamente.
Além de tudo isto, a visão que a mulher tem do pênis é a mesma que ela teria estando em uma posição mais confortável.

Numa situação com esta sempre sugiro que o homem durante o 69 com sua namorada ou esposa, faça a experiência de deixa-la deitada por baixo. A partir daí, certamente ela curtitá mais esta posição.

É sempre bom ficar atento a linguagem corporal de uma mulher. Como você mesmo mencionou, a maioria das meninas não curte o 69. Se você percebeu isto, foi porque algumas lhe falaram ou expressaram fisicamente este desconforto. A mesma atenção serve para qualquer outro tipo de reação que a mulher manifeste durante o sexo.
Se a meta de um homem é tornar-se um ótimo amante, é preciso aprender a “língua” das mulheres: os códigos. 

• Nicole Vargas disse...
  

Eu fico impressionado com a capacidade da Isa de esclarecer as duvidas de forma tão eloquente! Eu realmente tinha a mesma duvida a respeito do 69, e hoje tive uma AULA sobre algo que imaginava saber e fazer muito bem!!
Alem de linda e sexy, mostra cada vez mais a mulher experiente e inteligente que é! Parabéns e obrigado pela "AULA".

Oi Nicole.

Fico muito feliz ao saber que as minhas dicas estão ajudando a esclarecer dúvidas. 
De fato, é muito complicado dar prazer a uma mulher: primeiro porque as mulheres não possuem o hábito de falar o que desejam e o que não gostam (por diversos fatores), e segundo porque alguns homens já se consideram perfeitamente bons na cama, não necessitando melhorar. É claro que estes comportamentos estão interligados. Se a mulher não fala o que sente, o homem considera que está tudo bem e assim por diante... 

Falar sobre questões sexuais que desagradam é muito difícil. Por isto, o homem e a mulher precisam estar atentos a linguagem corporal de cada um. 
Por exemplo: algumas vezes uma mulher geme de dor e não de prazer. Mas, talvez o parceiro considere que sua performance é tão boa, ao ponto de acreditar que sua companheira geme escandalosamente de prazer. E esta, para não decepcionar o parceiro, deixa rolar.

Outro detalhe, quando refiro-me a ficar atento, não tem nada a ver com por exemplo, perguntar no final da transa: “E aí, gostou?” Esta é a pior pergunta que pode ser feita a uma mulher. A resposta sempre será sim. E depois, se um homem não conseguir perceber se agradou, a coisa está séria… Além disto, demonstra total falta de confiança em si, justamente o que uma mulher abomina em um homem.

As mulheres também cometem muitos erros e pagam por eles. Os joguinhos de sedução em excesso, as cobranças, o teste de fidelidade e as contradições nos discursos, deixam qualquer homem perdido, sem saber como agir.

• Vitor N disse...

Isa, o que você escreveu sobre o 69 confirmou algo que eu pensava. Nem sempre as posições que aparecem nos filmes pornôs são as mais confortáveis. O que é visto nos filmes não é um bom exemplo, serve quando muito para inspiração.
Já aconteceu comigo, ao tentar transar com 2 meninas houve um problema de encaixe. Pra resolver isso só com diálogo (ou triálogo HAHUAHAHUAUA) e experiência.

Vitor.

Você tem razão, os filmes não são exemplos de uma transa gostosa e prazerosa. As posições que assistimos não têm como propósito dar prazer aos atores do filme. Estas posições são escolhidas para melhor visualização e prazer de quem as assiste. Desta forma, estes meios de comunicação acabam formando uma falsa idéia do que é o sexo bom e do que as mulheres gostam na cama. Saber transar não tem nada a ver com o tamanho do pênis e com as posições acrobáticas que vemos em filmes. 

É claro que assistir filmes pornô é maravilhoso. Eu adoro e dou muitas gozadas quando os assisto. E é evidente que as cenas que dão mais tesão são aquelas mais ousadas. 
Por exemplo: Uma cena do Kid bengala arrobando o cú de uma ninfeta. Qualquer mulher vai ao delírio com uma cena como esta. Mas, quase todas não aceitariam dar para o Kid Bengala por dinheiro algum. E se aceitassem, não haveria prazer por parte delas.

Resumindo: Muitas das cenas e posições de filmes são extremamente excitante quando assistimos porém, desagradáveis quando praticamos.

Festinhas e Swing

• Marcos disse...

Deliciosa ISA, como é pra vc transar com dois ou mais homens ao mesmo tempo e o que vc mais gosta numa situação dessas?

Oi querido Marcos.

Você ainda está me devendo uma transa daquelas de quebrar a cama... Vou continuar aqui lhe aguardando, ok?

Transar com dois ou mais homens é tão fantástico como é para um homem transar com várias mulheres. É uma sensação de poder. A mulher literalmente sente-se poderosa e desejada. E isto, qualquer pessoa, seja homem ou mulher, almeja sentir em algum momento.

O que mais gosto numa situação como esta é exatamente a mistura de prazer, desejo e poder. 

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DSTs

• Anônimo disse...

Tenho algumas dúvidas! Como deve ser um check-up de uma GP? Que tipos de exames e com que frequencia devem ser feitos? E como deve ser a preparação higiênica para o sexo anal? Se tiver mais de um encontro no dia, tem que fazer higienização em todos?

Cada GP se cuida da forma que acha mais adequada pois, cada mulher tem suas próprias necessidades. Não existe regras. Entretanto, considero que todas as GPs e qualquer pessoa sexualmente ativa precisa tomar todas as precauções que estão ao seu alcance.

Primeiramente uma GP deve se vacinar contra as doenças que já possuem prevenção: HPV e Hepative A e B.  

A frequência ao ginecologista deve ser constante, com intervalos de no máximo três meses, para vistoria e prevenção. Em cada visita, o médico realiza diversos exames preventivos, somente para checar se está tudo bem. O preocupante é que algumas mulheres (GPs e não) procuram o ginecologista apenas quando sentem algum incômodo físico. Isto é um erro, porque a função dos exames de prevenção é exatamente a de prevenir.  

Além da vistoria frequente, existem alguns exames que precisam ser realizados a cada seis meses e são muito conhecidos: HIV, Hepatice, HPV, Sífilis, Herpes, entre outros.

Outro detalhe importante: a boca. Uma acompanhante precisa estar sempre com a boca impecável. Visitas periódicas ao dentista são imprescindíveis.

Falar sobre higiene é algo muito particular... Porque existem pessoas muito limpas, algumas limpas, outras pouco limpas e algumas totalmente sem higiene. Mas, se você perguntar a todas estas pessoas se consideram-se limpas, todas responderão que sim. A higienização anal segue o mesmo padrão. Certamente você encontrará garotas muito limpas e outras não tão higiênicas. 

No entanto, se uma higiene anal for realizada da forma correta, qualquer pessoa que a realizou, se manterá totalmente limpa durante dois dias. Este procedimento de higienização é a vulgarmente chamada “lavagem”. O nome já diz tudo... E isto não tem nada a ver com a tão comentada “duchinha”. A ducha é uma lavagem extremamanete superficial e propícia a deixar vários resíduos. Se você já fez sexo anal com alguma garota e a camisinha saiu com resíduos, certamente ela: ou não realizou a higienização da forma adequada, ou fez duchinha, ou até mesmo não fez nada.

Infelizmente apenas olhando para uma mulher (GP ou não), não é possível detectar se ela cuida da sua saúde e da higiene íntima. Algumas vezes o homem vai para uma balada e conhece uma gatinha ou contrata uma acompanhante e somente na hora "H" depara-se com a triste surpresa.  É claro que as mulheres também correm o mesmo risco.

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